segunda-feira, 14 de maio de 2012

Inseminação Artificial

O vídeo a seguir apresenta o processo geral da técnica de Inseminação Artificial de acordo com a ASBIA - Associação Brasileira de Inseminação Artificial, privilegiando os temas: descongelamento do sêmen e o passo a passo da inseminação.

Dessa forma, todo o procedimento explicados nas publicações anteriores é apresentada na prática, para melhor compreensão da técnica.

domingo, 13 de maio de 2012

Inseminação Artificial: O Processo III


Etapa III – Inseminação

Levar o aplicador de sêmen na boca, até o local de inseminação, mantendo as mãos livres. O aplicador não deve tocar no tronco, na vaca ou em outro objeto. O inseminador deve estar com as mãos livres para abrir a porta do tronco, calçar as luvas e outras operações necessárias;

Colocar a luva plástica para inseminar;

Introduzir a mão e braço com luva no reto da vaca. Caso as fezes existentes no reto estejam atrapalhando a manipulação da cérvix, devem ser retiradas;



Limpar bem a vulva com papel toalha ou higiênico. Caso esteja muito suja, lavar com água e, depois, enxugar com papel-toalha ou higiênico;

Abrir os lábios da vulva, de preferência com a ajuda de um auxiliar;

Introduzir suavemente o aplicador na vagina da vaca até próximo ao fundo do saco vaginal. Quando da introdução, a ponta do aplicador não deve ser direcionada para baixo, pelo risco de atingir o meato urinário;

Localizar e fixar a cérvix com a mão introduzida no reto;

Trazer a ponta do aplicador para o orifício de entrada da cérvix, usando o dedo polegar como orientador;

Introduzir a pipeta através da cérvix. Com a mão que fixa a cérvix avançar a pipeta promovendo delicados movimentos. A pipeta deve ser pressionada levemente apenas para não retroceder. A operação termina quando todos os anéis da cérvix são ultrapassados, o que é conferido pelo toque do dedo indicador.

Observação: A passagem da pipeta não deve ser forçada.

Pressionar o êmbolo do aplicador para depositar lentamente o sêmen após o último anel;

Retirar lentamente o aplicador e o braço do reto.

Observação: Não deve permanecer sêmen na palheta. A bainha plástica utilizada deve ser envolvida com a luva plástica e jogada na lata de lixo.

Fazer uma leve massagem no clitóris durante 10 segundos;

Soltar a vaca evitando possíveis estresses (longa caminhada, corrida, pancada, sol etc.)

Depois da inseminação, lavar, desinfetar e guardar o material em local apropriado e anotar na ficha de controle reprodutivo: a data da inseminação, nome e número do reprodutor, inseminador e quaisquer anormalidades.

Observação: O nível de nitrogênio no botijão de sêmen deve ser verificado periodicamente.

Inseminação Artificial: O Processo II


Etapa II - Material a ser utilizado

botijão de nitrogênio com sêmen;

bainha plástica;

aplicador universal;

luvas plásticas;

papel higiênico ou toalha;

tesoura e pinça hemostática;

recipiente para água, termômetro e aquecedor.

Abrir a tampa do botijão e localizar o sêmen a ser usado;

Levantar o caneco (canister) até o nível do gargalo. O caneco pode ser mantido nesta posição no máximo até dez segundos;

Suspender o copinho, pinçando a palheta, que contém o sêmen escolhido;

Fechar o botijão de nitrogênio;

Descongelar o sêmen. A palheta que contém o sêmen é descongelada em água a 35oC por 15 a 20 segundos;

Enxaguar a palheta com papel toalha ou higiênico e confirmar se a palheta édo touro desejado;

Montar o aplicador de sêmen;

Cortar a ponta da palheta em ângulo reto, com uma tesoura;

Montar a palheta na bainha plástica;

Encaixar o aplicador universal na bainha.


Inseminação Artificial: O Processo I


Etapa I – Seleção das fêmeas

Selecionar as fêmeas para inseminação artificial. Todas as fêmeas do rebanho em idade de reprodução devem ser submetidas a exame ginecológico, para selecionar os animais aptos para o programa;

Identificar a vaca em cio. Consulte a ficha da vaca e verifique

se está parida há mais de 45 dias;

se os cios têm intervalos normais (18 a 24 dias);

se não foi inseminada mais de três vezes.

Caso essas condições estejam atendidas, insemine; caso contrário, comunicar ao
Médico - Veterinário.

Conduzir a vaca em cio para o local da inseminação artificial;

Higienizar a vulva da vaca. A vulva deve ser limpa com papel-toalha ou higiênico. Estando muito suja, lavar com água e enxugar com papel toalha ou higiênico;

Examinar o aspecto do muco uterino. O muco normal é límpido e cristalino, semelhante à clara de ovo. Havendo presença de pus, não insemine. A vaca estando em condições, insemine.



sábado, 12 de maio de 2012

Reprodução de bovinos V - Inseminação Artificial


O aumento da produção e da produtividade do gado leiteiro tem como conseqüência o aumento dos lucros. A produção de leite e carne bovina estão baseadas na produção de bezerros e de bezerras, não é difícil, portanto, entender que vacas leiteiras, bois gordos e vacas de cria um dia foram bezerros e bezerras.
Desse modo, vários grupos de pessoas estejam interessados em tirar da pecuária o máximo que ela possa dar, investindo tempo e capital na criação com o objetivo de reproduzi-las.

A partir desse objetivo, a técnica reprodutiva da “Inseminação Artificial” foi implantada na relação entre esses animais. Entramos por fim no foco do presente trabalho.

A Inseminação Artificial é um processo que ocorre desde a colheita do sêmen, até à análise no laboratório, sendo as manutenções são por períodos variáveis, até a sua introdução no trato genital de uma fêmeas. Inicialmente, a Inseminação artificial foi desenvolvida com o objetivo de combater as doenças transmitidas pelo touro durante a monta natural. Assim, se tornou o processo mais eficaz e essencial para o melhoramento genético e aumento da eficiência produtiva dos rebanhos.  


Esta técnica possui vantagens em relação à monta natural, mas também possui algumas limitações:

Vantagens

- Controle da transmissão de doenças infectocontagiosas da esfera reprodutiva;
- Incremento do melhoramento genético e da produção animal;
- Aprimoramento do controle zootécnico;
-Racionalização do manejo reprodutivo;
-Redução dos problemas de partos em novilhas, usando-se touros com facilidade de parto;
-Possibilidade do nascimento de crias após a morte do pai.

Limitações

-Falta de mão-de-obra especializada;
-Utilização da técnica incorretamente